As chances de uma criança que vive em regiões urbanas mais pobres morrer antes de completar cinco anos de idade são duas vezes maiores do que aquelas que vivem em regiões nobres.  De acordo com o estudo Cidades Escondidas, organizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nos centros urbanos as pessoas vivem realidades diferentes.

O documento analisou dados de 43 países. O Brasil foi representado pelo município de Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com a OMS, no Distrito de Bonsucesso, na periferia de Guarulhos, de cada mil nascimentos, aproximadamente 33 crianças morrem antes dos cinco anos. No distrito Ponte Grande, que é mais desenvolvido, a taxa de mortalidade de crianças na mesma faixa etária é de 9. A média nacional é de 20 mortes para cada mil nascimentos.

Ainda segundo a OMS, quase um terço da população urbana mundial vive em favelas. Nestes locais as condições sanitárias e de saúde são limitadas. Em países em desenvolvimento, como o Brasil, aumentam os riscos de doenças crônicas. As mais comuns são o câncer e problemas circulatórios. Elas estão relacionadas a dietas menos saudáveis, ao tabagismo e à falta de exercícios físicos.

Fonte: Radioagência NP