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18.01.11   |   Geral 2011

Passo Fundo receberá fábrica multinacional de guindastes

 

Executivos da Manitowoc Crane Group estiveram no Palácio Piratini na tarde de ontem para firmar protocolo de intenções de investimentos com o governo do Estado e a prefeitura de Passo Fundo, município em que deverá ser instalada uma fábrica da empresa norte-americana. A multinacional planeja investir R$ 70 milhões na unidade de Passo Fundo, nos próximos cinco anos, com possibilidade de ampliação após este período. Empresa com 15 plantas industriais espalhadas entre Estados Unidos, Europa, Japão, Índia e China, a Manitowoc escolheu Passo Fundo para implementar sua primeira fábrica da América Latina, onde pretende produzir três modelos de guindastes pesados de alta tecnologia que serão comercializados em toda a América Latina.

O faturamento inicial estimado gira em torno de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões. Inicialmente, devem ser produzidos de 200 a 250 guindastes por ano, chegando a 800 unidades em 2018. Há 20 anos comercializamos para o Brasil diversos tipos de guindaste de alta capacidade de elevação. Agora, é chegada a hora de o País deixar de ser importador para ser produtor de alguns desses equipamentos, destacou o vice-presidente-executivo da Manitowoc, Lawrence Weyers, durante o encontro com o governador em exercício, Beto Grill, e o prefeito de Passo Fundo, Airton Dipp. O próximo passo para a implementação da unidade fabril será homologar o acordo com o governo do Estado.

A estimativa é que, após 60 dias da homologação, a empresa inicie as obras de construção em uma área de 450 mil m2 no distrito industrial de Passo Fundo, onde serão produzidos guindastes para terrenos acidentados, gruas para construção civil e guindastes para caminhões comerciais. Inicialmente, serão abertos 85 postos de trabalho diretos e 250 indiretos.

A ideia é que a fábrica seja entregue em 15 meses após o início das obras, informa o administrador da Manitowoc Crane Group América Latina, Mauro Nunes da Silva. Segundo ele, serão construídos diversos pavilhões industriais no local. Em seis anos, a unidade de Passo Fundo deverá gerar mil empregos diretos e indiretos, projeta. Ele destaca que, entre os países do Bric, só faltava o Brasil receber uma fábrica da Manitowoc.

A escolha de Passo Fundo se deu, conforme Silva, através de negociações e estudos em três estados e cidades brasileiras. Entre outros quesitos, a mão de obra gaúcha é a que tem custos mais atrativos. Além disso, pesou bastante a questão dos incentivos fiscais e doação de terreno, ressalta, referindo-se ao pacote de iniciativas solicitado junto ao município de Passo Fundo, visando à desoneração da carga tributária a fim de permitir competitividade à empresa e viabilizar o projeto. Entre os benefícios oferecidos pelo município, estão a cedência de uma área de 45 hectares, acesso asfáltico, água, energia elétrica e isenção de IPTU por 10 anos.


Fonte: Jornal do Comércio

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