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10.10.11   |   Geral 2011

Três mulheres ganham o Prêmio Nobel da Paz de 2011

A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman receberam o Prêmio Nobel da Paz de 2011. O anúncio das vencedoras foi feito na sexta-feira, 7, em Oslo, capital da Noruega, pelo comitê que outorga o prêmio desde 1901. Elas ganharam também uma quantia de US$ 1,5 milhão (cerca de R$  2,7 milhão), que será dividida.

Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, argumentou que estas mulheres foram "recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz".

Segundo o presidente, a esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e também visa reconhecer o grande potencial para democracia e paz que elas podem representar. "Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtêm as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade", disse Jagland.

Conheça o perfil das vencedoras

Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005. Economista e mãe de quatro filhos, a "Dama de Ferro" tenta a reeleição em pleito marcado para esta terça-feira 11. Ellen afirmou nesta sexta que ela e Leymah Gbowee aceitam o prêmio em nome do povo liberiano. Sua compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003.Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma "greve de sexo" em 2002.

Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas. Em Nova York, ela disse nesta sexta-feira estar surpresa com o prêmio e incentivou as mulheres a agirem para resolver seus problemas. E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.

Em entrevista à TV Al Jazeera, ela disse que o prêmio é "uma vitória para todos os ativistas iemenitas", mas que a luta pelos direitos continua no país. "Nas mais difíceis circunstâncias, tanto antes como depois da Primavera Árabe, Tawakkul Karman teve um papel importante na luta pelos direitos das mulheres, pela democracia e pela paz no Iêmen", segundo o comitê.

O Prêmio

O Nobel é escolhido por um comitê norueguês de cinco membros, apontados pelo Parlamento da Noruega. Geralmente, a tendência é optar pela diversidade dos ganhadores. No ano passado, o ativista chinês pró-democracia Liu Xiaobo foi o ganhador. Em 2009, foi o presidente dos EUA, Barack Obama, por conta de seus esforços em relação à questão nuclear.

 

 

 


Fonte: FEM

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