Ao contrário das previsões iniciais, a estiagem não afetou os negócios da 13º edição da Expodireto Cotrijal. A comercialização totalizou R$ 1,106 bilhão, superando em 6,44% a edição de 2011. Público também superou a edição passada em 15% com 185,5 mil visitantes. Para o presidente da expodireto Cotrijal, Nei Cesar Mânica, o sentimento de angústia, na abertura, foi substituído, no final da feira, pelo sentimento de vitória. "Este resultado demosntra a vontade dos agricultores de investirem em tecnologia mesmo nos momentos de adversidade", disse.

Feira das superações

Para Mânica, esta foi a feira das "superações". Ao apresentar o balanço dos negócios, ele ressaltou que não estão contabilizados os valores de uma instituição financeira (Bradesco) e de um banco de fábrica (Case). "Acredito que nas duas instituições foram firmados bons negócios, o que aponta para uma comercialização maior do que a que estamos divulgando", explicou. Um dos negócios que registraram retração foram os firmados com recursos próprios dos produtores rurais. No ano passado, os agricultores investiram R$ 115 milhões, contra os R$ 78 milhões deste ano, o que representou redução de 32,07%.

A presença de um público maior, segundo Mânica, se justifica pelo período de realização da feira, antecipada em uma semana. "No ano passado, a Expodireto Cotrijal ocorreu em plena safra de grãos, impossibilitando a visita dos produtores que estavam na lavoura trabalhando." O presidente já anunciou a data da 14ª Expodireto Cotrijal: de 4 a 8 de março de 2013.

Ums dos maiores índices de crescimento em negócios na feira foi no banco de fábricas (69,88%), que passaram dos R$ 83 milhões em 2011 para R$ 141 milhões. Já o número de expositores passou de 330 para 468. No pavilhão internacional, passaram delegações de 71 países, com rodadas de negociações que somaram R$ 102 milhões. No pavilhão da agricultura familiar as vendas foram de R$ 440 milhões.

Fonte: Agrodiário Expodireto Cotrijal