A CUT - Central única dos Trabalhadores - está fazendo pressão pelo fim da contribuição ou imposto sindical. Desde o mês de março urnas estão espalhadas em todo o país, em locais de grande concentração, para os trabalhadores opinarem sobre a cobrança do imposto, que corresponde a um dia de trabalho e é cobrado anualmente em março. “Significa 3,33% naquele mês, se for diluído no ano inteiro, significava um percentual de menos de 0,3% ao mês, mas acontece que este percentual faz com que nós, infelizmente, tenhamos no nosso país muitos sindicatos chamados fantasmas, que como ele tem uma contribuição compulsória que vem do trabalhador, não tem a obrigação de prestar um serviço ao trabalhador. Por isso temos o entendimento que essa contribuição compulsória precisa deixar de existir. As contribuições precisam ser espontâneas”, explicou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo, Ailton Araújo.

A votação segue até o dia 30 de abril, sendo que a mesma também pode ser feita no site www.diganaoaoimposto.cut.org.br, “para colhermos milhões de manifestações e vermos se o Congresso muda isso”, completou. Em Passo Fundo, Marau e Tapejara o sindicato vai coletar a opinião dos trabalhadores no portão de entrada das fabricas.
 
Além do plebiscito, os cutistas pretendem coletar assinaturas para um projeto de lei que ratifique, no Brasil, a Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre liberdade sindical. A coleta começa logo após o plebiscito, nas comemorações do 1º de Maio. Essa campanha vai até 2013, quando a Central completará 30 anos.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo