Entre elas estão a Agco, MWM International, Madef, Edlo, Siverst, Raisman, Alstom, Maxiforja e outras empresas, inclusive de médio e pequeno porte.

             Embora durante a campanha salarial o sindicato patronal tenha insistido na mesa de negociação na proposta de conceder o reajuste salarial parcelado (6,5% retroativos a 1° de maio, mais 1% em novembro), alegando supostas "dificuldades" das empresas do setor para reajustar os salários, boa parte das indústrias resolveu conceder os 7,5% a partir de maio ou estão antecipando o complemento salarial de novembro agora na folha de pagamento de julho.

            "Isso reforça a tese da direção do Sindicato dos Metalúrgicos de que as empresas tinham sim condições de reajustar de uma só vez os salários dos trabalhadores e trabalhadoras de nossa categoria. O equívoco do sindicato patronal está agora sendo corrigido por muitas empresas. E os trabalhadores ficam satisfeitos quando as empresas adotam medidas como esta, se conscientizam de que conceder 1% agora ou lá em novembro não vai fazer muita diferença nos custos da folha de pagamento", revela o presidente do nosso sindicato, Paulo Chitolina. Ele estima que o pagamento integral dos 7,5% ou a antecipação do complemento do reajuste para julho já beneficiou quase a metade da categoria.

            Entre as empresas que pagaram a integralidade ou anteciparam o reajuste de novembro estão a Agco, a MWM International, a Madef, a Edlo, a Siverst, a Raisman, a Alstom e a Maxiforja. "O nosso sindicato sabe quais são as empresas que estão bem e vai continuar negociando individualmente junto a elas a antecipação do reajuste de novembro", disse Chitolina.

Fonte: Sindicato dos Matelúrgicos de Canoas