CUT/RS, CTB, UGT, NCST, CGTB, Força Sindical, com o apoio do Dieese, realizaram na manhã desta quarta-feira, 14, um ato em defesa da política de valorização permanente do piso regional e pelo reajuste de 13% para o piso regional. A manifestação iniciou às 9h no centro da capital gaúcha.
 
Os trabalhadores marcharam do Mercado Público ao Palácio Piratini. Durante a atividade, os dirigentes sindicais expressaram os principais motivos pelos quais o governo do RS deve valorizar o piso regional.
 
Claudir Nespolo, presidente da CUT/RS, afirmou que só quem recebe um salário mínimo tem a verdadeira dimensão do que representa este tema para os trabalhadores. Além disso, “o Brasil precisa se blindar contra a crise que assola a Europa. A solução é a valorização do trabalho através da valorização dos salários”, garantiu.
 
Valter Souza, presidente da NCST, defendeu o piso regional destacando o fato de mais de um milhão de pessoas se beneficiarem com a sua valorização, o que geraria mais empregos e maior poder de compra aos trabalhadores.
 
Cícero Pereira da Silva, representante da UGT, enfatizou que os empresários defendem um projeto de arrocho salarial para o Brasil a exemplo do que está acontecendo na Europa.
 
Ao serem recebidos pelo governador Tarso Genro no Palácio Piratini, Nespolo pediu atenção do governador para a construção de uma política permanente de valorização do piso regional.
 
Tarso assegurou que o piso terá aumento real, mas não divulgou o índice. A reunião acabou com o governador postergando o índice do reajuste que, segundo ele, será divulgado por volta das 15h de hoje para a Comissão das centrais sindicais na Assembleia Legislativa do Estado do RS.

Fonte: CUT/RS