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11.09.14   |   CUT

Manifesto em defesa da Petrobrás e contra a precarização de direitos

 

A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) do RS elaborou o “Manifesto em defesa da Petrobrás e contra a precarização de direitos”, durante reunião na manhã de sexta-feira, 05, em Porto Alegre. Confira:

Manifesto em defesa da Petrobrás e contra a precarização de direitos

Querem acabar com o Pré-Sal

A Petrobrás se tornou uma das maiores empresas públicas do mundo. Em 2002, o seu lucro líquido foi aproximadamente 8 bilhões e gerou 23,5 mil empregos. Em 2013, o seu lucro líquido aumentou para 23 bilhões e os empregos diretos subiram para 86 mil trabalhadores.

Por ser uma empresa de excelência em pesquisa, a Petrobrás descobriu uma das maiores fontes de petróleo, o Pré-Sal. Pela Lei dos Royalties do Pré-Sal, sancionada pela Presidenta Dilma no ano passado, 75% dos recursos serão aplicados na educação e 25%, na saúde. Nos próximos 10 anos serão 112 bilhões de dinheiro novo aplicados na saúde e educação. Isso significa mais escolas técnicas e universidades, melhores salários para os professores, mais postos de saúde, mais médicos e mais hospitais.

A Petrobrás também sustenta o crescimento econômico do Brasil, gerando empregos e alavancando a nossa indústria naval. Isso assusta as elites, pois um povo com educação e saúde não se deixa enganar facilmente.

Os grandes empresários brasileiros e as multinacionais do mundo estão de olho na Petrobrás e no nosso petróleo. Já nos libertamos do FMI, agora é a vez de nos libertarmos da dependência do petróleo e das grandes multinacionais dos EUA.

Ao colocar em seu programa que “o Pré-Sal foi uma opção gerencial equivocada” Marina Silva joga no lixo todo esse futuro e irá favorecer as multinacionais e o grande empresariado brasileiro.

Querem terceirizar tudo

No ano passado, os empresários colocaram na mesa do Congresso Nacional o PL 4330 (o PL do Trabalho Escravo), que abriria as portas para terceirizar qualquer função, inclusive a atividade fim da empresa.

De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego, a cada 10 acidentes, 8 ocorrem entre terceirizados. Segundo estudo de 2011 da CUT/Dieese, o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas a mais semanalmente e ganha 27% menos que o contratado.

Com muita pressão em Brasília impedimos que o Congresso Nacional aprovasse essa Lei.

Muito nos estranha que a candidata Marina Silva coloque no seu plano de governo uma proposta favorável a terceirização. Dizer que a terceirização ampliará empregos é uma falsidade. Defender que esse mecanismo é uma forma moderna de relações de trabalho e que contribuirá com a economia do país é uma enganação. A verdade é essa: a terceirização penalizará os trabalhadores e ampliará o lucro dos empresários.

Hoje ela apoia a terceirização, amanhã ela apoiará as 101 medidas que a CNI (Confederação Nacional da Indústria) tem defendido e caso sejam aprovadas, acabarão com os direitos trabalhistas no Brasil. Esse é o sonho de consumo do empresariado.

Os trabalhadores brasileiros não admitirão estes retrocessos.

CUT-RS, CTB-RS, Via Campesina, MST, MPA, MTD, Levante da Juventude, Fegam, Conam

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