Em assembleia na noite de quinta-feira, 09, os trabalhadores metalúrgicos de São Leopoldo aprovaram reajuste de 7,20% a partir de setembro e 6,06% em julho e agosto, com isso, o piso da categoria passa para R$ 1.034,00. A data base da categoria é 1º de julho.

Os dirigentes agradeceram os presentes, lembraram a campanha salarial e a intransigência da patronal. “Esse foi um ano atípico por causa da Copa e das eleições, a patronal fez de tudo para não dar um reajuste digno. Só chegamos neste percentual porque fizemos uma grande mobilização com o apoio dos trabalhadores nas fábricas durante a campanha salarial”, afirmou o diretor Valmir Lodi.

O secretário geral, Ademar Maia Coito, ressaltou que o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho não significa o encerramento das lutas do Sindicato. “Temos pautas específicas nas fábricas”, disse ele que lembrou também a carta da patronal afirmando que os trabalhadores não precisavam de aumento. “Esse descaso vai ficar na conta deles.”

No encerramento da assembleia, o presidente do STIMMMESL, Jorge Edemar Corrêa, declarou que a postura da patronal reflete um dos projetos que está em disputa nestas eleições. “Os patrões e a direita tinham o objetivo de enfraquecer a luta sindical, a campanha salarial foi difícil em todas as bases, ainda assim conseguimos fechar a nossa Convenção coletiva de trabalho na base da luta e com muitas rodadas de negociação e aprovada em assembleia e não na justiça.”

De acordo com ele, é necessário os trabalhadores refletirem e comparar o governo FHC, marcado pelas demissões em massa, desemprego e privatização com o período Lula e Dilma, com grandes avanços sociais e desenvolvimento econômico.

Além do reajuste salarial, também foram renovadas as cláusulas sociais e ajustado os valores.

Fonte: STIMMMESL