A Agrishow 2015 não fugiu à regra e expõe, neste ano, uma ampla diversidade de equipamentos com soluções específicas para cada tipo de atividade. As dificuldades da indústria que já chegaram ao varejo não afetaram a área de Pesquisa & Desenvolvimento das companhias. Nas grandes empresas de máquinas agrícolas, o discurso é o mesmo: levar tecnologia que resulte em redução de perdas, maximização de tempo e menor consumo de combustível tem sido a estratégia para manter a operação.
As áreas de engenharia e marketing atuam em conjunto para impedir que o ano se encerre negativo além do que já foi projetado para o setor: recuo de 15% nos tratores e de 30% a 40% nas colheitadeiras. E a Agrishow, até sexta-feira, é quem vai indicar como deverá se comportar o mercado daqui para frente, pois é considerada o termômetro de vendas para as demais feiras de negócios que acontecem nos próximos meses.
Na New Holland, segundo o vice-presidente para América Latina, Alessandro Maritano, levando em consideração um primeiro trimestre negro e um possível segundo trimestre com resultado um pouco melhor, 2015 deverá fechar com queda entre 10% e 15% no mercado global de máquinas. "As incertezas em relação ao Plano Safra podem acabar estimulando a antecipação das compras neste trimestre", prevê.
Mesmo longe do que considera ideal em termos de resultado de mercado, a New Holland levou para Ribeirão Preto (SP) diversos lançamentos, entre eles a colheitadeira CR 8090, com o maior tanque graneleiro do mercado, e o trator CR5.85, máquina desenvolvida para atuar em qualquer região do Brasil, além da primeira plantadeira com 'DNA' 100% da empresa. O equipamento tem como chamariz a capacidade de operar um dia todo sem a necessidade de paradas para abastecer o tanque de sementes.
Além das inovações, outra estratégia da fabricante é promover uma aproximação direta com os clientes, por meio de ação de marketing desenvolvida em parceria com os concessionários. A novidade neste ano é o 'NH em Campo', quando serão realizados 15 eventos que vão cobrir boa parte do Brasil. Será a oportunidade para estimular a apresentação direta das máquinas à base de clientes, bem como ampliar a presença da marca.
Fonte: Jornal do Comércio
