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17.08.15   |   Geral 2015

Haitianos no Brasil fazem webserie para combater preconceito

REPRODUÇÃO/TVT

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São Paulo – Imigrantes haitianos, em São Paulo, estão produzindo uma websérie para contar aos brasileiros as dificuldades que enfrentam por aqui. O projeto Superação é uma forma de buscar integração e combater o preconceito. O primeiro episódio da websérie, que foi lançando na semana passada, é uma parceria entre a associação Comunidade Haitianos no Brasil e as secretarias de Cultura e Direitos Humanos de Santo André.

Um casal de haitianos recém-chegados a Santo André, na grande São Paulo, passa por crises e superações no novo país. O roteiro é uma ficção, mas poderia ser a história real da chegada ao Brasil de muitos imigrantes haitianos, conta o jornalista Pierre Montalais, um dos idealizadores do projeto e ator de primeira viagem.

"Não só a integração dos haitianos aqui é difícil. A vida é difícil. Com esse projeto, posso compartilhar minha cultura", relata Pierre.

O diretor Cristiano Roppa conta que até os nomes dos personagens principais, Papouch e Miselene, foram tirados de listas de imigrantes haitianos que chegam ao Brasil. "Quando Pierre propôs para a gente, trouxe muitas das vivências que ele já teve, as dificuldades e tudo o mais. Nós colocamos esses elementos todos no argumento da série. Ela tem um lado fictício e tem um lado muito realista."

O projeto quer auxiliar na integração dos haitianos, aqui no Brasil, e também registrar o início da imigração na cidade. Um dos objetivos é que a série faça parte do acervo da prefeitura, disponível para as escolas do município, e também da Cinemateca Brasileira.

Os haitianos reclamam que a comunidade ainda é invisível nas mídias, a não ser quando acontecem casos policiais. Por isso, os vídeos também têm a intenção de quebrar preconceitos. "Tem haitianos aqui que tem talento, que tem capacidade intelectual. Pensam que todos os haitianos que vêm para o Brasil só trabalham na construção, na limpeza. Têm haitianos que fizeram faculdades, como vocês. Têm engenheiros, médicos, jornalistas, tem de tudo, aqui no Brasil", diz Pierre.

"Se a gente conhecer um pouquinho mais da história deles, conhecer um pouquinho mais da cultura, das dificuldades que passaram, no Haiti, a gente vai entender um pouco mais, abrir mais o coração, e recebe-los com muito amor", Loide Almeida, produtora.

Fonte: RBA

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