Militantes de movimentos sociais, dirigentes do PT, PC do B, PDT, das centrais sindicais CUT e CTB participaram na manhã de hoje (11) do ato de lançamento da Frente Brasil Popular no RS, no auditório da FETAG-RS, na Capital.

A Frente Brasil Popular é uma resposta à ofensiva conservadora em curso. Constitui-se em um amplo movimento nacional pela defesa da democracia; dos direitos dos trabalhadores (melhorais de vida, emprego, salário, aposentadoria, moradia, saúde, educação, terra e transporte público); por reformas estruturais para construção de um projeto nacional de desenvolvimento; e pela soberania nacional.

O dirigente do MST, João Pedro Stédile, participou da mesa de abertura falando sobre a importância deste momento de lutar com consciência sobre o que se está reivindicando. Ao abordar a situação política e econômica brasileira, Stédile foi enfático ao afirmar que só haverá saída para crise quando as forças sociais criarem um bloco hegemônico de lutas. Para ele, a classe trabalhadora ainda não percebeu a gravidade do atual momento. O trabalho da militância agora é o de mobilização. \"Precisamos de agitação e propaganda sobre o que está acontecendo\", ressaltou.

Miguelina Vecchio , vice-presidente nacional do PDT, também integrou a mesa de aberta. Para a dirigente devemos, mais do que nunca, reconhecer os avanços dos últimos 12 anos de governo e assumir a responsabilidade pela formação do Congresso Nacional atual.

No ato foram lidos os documentos da FBP. A partir de agora está constituída a Comissão Estadual da Frente Brasil Popular, com dois integrantes por entidade. Pela Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTMRS) foram escolhidos o presidente, Jairo Carneiro, e o Diretor de Comunicação, Milton Viário.