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30.01.09   |   Crise Financeira Internacional

Em Defesa Dos Empregos E Salários

O presidente do Sistema ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, e o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, recebem a imprensa amanhã, sexta-feira, dia 30 de janeiro de 2009, às 13hs, para apresentar propostas de um amplo acordo que vai garantir os empregos e os salários do setor, e que envolvem redução temporária da carga tributária.

As negociações em torno do acordo que será apresentado amanhã apostam no estímulo aos investimentos produtivos atrelado à garantia do emprego como instrumento primordial no enfrentamento da crise.

O encontro será na sede da ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que fica na Avenida Jabaquara, nº 2925 - 3º andar, capital paulista.

Estará presente à coletiva também o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Carlos Alberto Grana.

Com a apresentação dessas propostas de acordo setorial, a CUT acredita poder demonstrar, uma vez mais, que é possível construir alternativas para enfrentar a crise que não partam do princípio da demissão e da redução de salários. A opinião é do presidente da CUT, Artur Henrique.

"Nossa Central não participou de negociações recentes, propostas pela Fiesp e pela Força, não por ser recalcitrante, mas por ter compromisso com a luta da classe trabalhadora como protagonista do desenvolvimento e, portanto, credora dos resultados econômicos da nação", diz Artur Henrique.

"Além desse princípio, que nos faz considerar acordo sem luta como algo inaceitável, há também a capacidade de pensar alternativas concretas, baseadas na análise dos números e da conjuntura, para saber que demissão ou redução de salário, tratados como questões urgentes, é puro escapismo de setores oportunistas que usam o temor da crise para demitir e, assim, ampliar ou manter taxas de lucros. Nós, por outro lado, achamos que só a manutenção dos empregos e dos salários é capaz de fazer o Brasil não só atravessar a crise, como crescer em 2009", completa o presidente da CUT.

Outros exemplos - Na primeira quinzena de janeiro, a CUT do Estado do Amazonas participou de um acordo com o governo estadual e as empresas do setor de motos e de plásticos que garante, expressamente, a manutenção dos 42 mil empregos nos dois setores pelo prazo de três meses.

O acordo cobre todas as indústrias do setor na Zona Franca de Manaus. O acordo prevê redução da carga tributária pelos mesmos três meses. Lá, a isenção do ICMS subiu de 68% para 75%, o IPVA de carros e motos novos não será cobrado em 2009 e o governo ainda concedeu 25% de desconto na conta de energia elétrica das empresas. O acordo traz a cláusula de garantia de emprego e de manutenção dos salários. Após 90 dias, as três partes sentarão à mesa de novo para avaliar o acordo.

O presidente da CUT-AM, Waldemir Santana, aposta que, após os três meses do acordo, a atividade produtiva dos dois setores deve se reaquecer. Sobre a crítica de que a queda na arrecadação causada pelas isenções pode provocar desajustes nos serviços públicos, ele é taxativo: "Se houvesse demissões, que na primeira fase eram previstas na casa dos 3 mil, a queda de consumo e de arrecadação seria, aí sim, extremamente negativa".


Fonte: CUT nacional

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