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13.11.20   |   FTMRS

Live da FTM-RS apresenta novidades sobre a negociação com a patronal

FTM-RS

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Proposta de máquinas agrícolas será levada às assembleias com os trabalhadores e a comissão recomenda a aprovação da mesma. Já a proposta da metalurgia penaliza os trabalhadores e precisará ser melhorada, pois se os sindicatos levarem para as assembleias, a orientação é que seja rejeitada

Os metalúrgicos da CUT-RS estão acompanhando as negociações com a patronal, das mesas de metalurgia e máquina agrícolas de maneira virtual. Na noite desta quinta-feira (12), a Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS) promoveu uma live na página da entidade no facebook. O objetivo era dar um relato do andamento da campanha salarial.

Nas últimas semanas, de 3 a 11 de novembro, a categoria ficou sabendo qual era a proposta dos patões e se manifestou contrária ao que foi apresentado, por entender que está muito aquém do que é possível pagar e do que os trabalhadores precisam para repor as perdas período. Após uma semana de muitas mobilizações e assembleias nas portas das fábricas, em diversas regiões do estado, os sindicatos patronais trouxeram novas possibilidades.

Metalurgia - Para a metalurgia, um reajuste conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 2,46% a partir de 1° de janeiro de 20221. E abonos retroativos a data base, 1º de maio, conforme a faixa salarial:

Para salários até R$ 2.000,00, abono R$ de 140,00;

Para salários de R$ 2.001,00 até R$ 2.500,00, abono de R$200,00;

Para salários de R$ 2.501,00 até R$ 3.500,00, abono de R$ 250,00;

Para salários acima de R$ 3.500,00, abono de R$ 350,00.

Outra possibilidade, é o percentual do INPC sobre os salários de novembro, porém sem retroatividade.

Máquinas agrícolas - Já a patronal de máquinas propôs um reajuste de 2,5%a partir de novembro. E um abono que também varia conforme o salário do trabalhador e poderá ser pago em duas parcelas, nos meses de novembro e janeiro, nas empresas com até 80 trabalhadores.

Para salários até R$ 1.999,00, abono de R$ 250,00;

Para salários de R$ 2.000,00 até R$ 2.499,00, abono de R$ 337,00;

Para salários de R$ 2.500,oo até R$ 2.999,00, abono de R$ 412,00;

Para salários de R$ 3.000 até R$ 3.499, abono de R$ 450,00;

Para salários acima de R$ 3.500,00, abono de R$ 500,00.

O presidente da FTM-RS, Lírio Segalla, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo, Alexson José da Silva e o diretor de máquinas agrícolas do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre e Região, Hugo Barbosa da Silva participaram da live e comentaram as propostas.

Para Alexson, a proposta da metalurgia está desconectada da realidade que é de alta demanda e de empresas que estão contratando. “Aqui na região, abrem 30 vagas e aparecem 3, 4 candidatos. O problema é que alguém paga o preço por isso, que são os trabalhadores de dentro da fábrica que sofrem cobranças e fazem horas extras. Porém isso não está sendo uma via de mão dupla, pois o reconhecimento por partes dos patrões, que tem que vir através de uma proposta de reajuste justo para os trabalhadores, fica evidente que a fome dos patões não tem fim”.

Já referente à proposta da mesa de máquinas agrícolas, Hugo enfatizou que o setor foi um dos menos impactados com a pandemia e que a produção permaneceu em alta. “Sabemos que tem empresas que estão realizando investimentos, mudando lay-outs, recuperando maquinário... E isso só é feito porque tem recursos financeiros. Sabemos que a última proposta apresentada melhorou, ainda não é o ideal, mas houve um avanço e uma evolução que foi fruto da nossa mobilização nos últimos dias”, disse Hugo.

O presidente da FTM-RS, afirmou a importância das negociações como um meio de construir propostas e avanços. “Nós não podemos permitir que isso sirva apenas para o interesse dos empresários. Lá em março, entendemos o problema, a situação de incerteza que estava colocada devido à pandemia, adiamos a negociação salarial... Porém os piores diagnósticos não se confirmaram e o cenário é bastante positivo, então esperamos reciprocidade”, salientou ele.

Lírio ponderou que a proposta para as máquinas agrícolas, embora não seja o ideal, é possível apresenta-la para os trabalhadores nas assembleias. “Já a proposta da metalurgia é uma ofensa para a nossa categoria, o trabalhador vive dentro da fábrica e sabem qual é a realidade, por isso, esse índice é inaceitável e se for preciso, vamos paralisar a produção nos últimos dias para repor as nossas perdas”, enfatizou.

O secretário de Finanças da Federação, Milton Viário, foi o mediador da live, que atingiu milhares de trabalhadores de todo o RS.

Assista a live aqui.


Fonte: FTM-RS

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