Uma Comissão formada pela Federação dos Metalúrgicos RS, Sindicato de Porto Alegre e trabalhadores aguarda até às 16h de hoje, quando a direção da empresa Zamprogna deverá se pronunciar sobre a reunião desta manhã, quando iniciaram negociações para conter 260 demissões.

A empresa pediu um tempo para poder conversar com a direção da Usiminas, que já comprou a Zamprogna e deverá assinar o contrato de venda no próximo dia 28.

Em função do anúncio das demissões os trabalhadores da Zamprogna – empresa metal-mecânica -, começaram a semana parados, em sinal de protesto. O fato foi informado ao Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre na sexta-feira, dia 13. No entanto, não houve nenhum tipo de negociação anterior, como é de praxe em casos deste porte, informa o Presidente da Federação dos Metalúrgicos do RS, Milton Viário.

A grande preocupação neste processo, segundo o presidente do Sindicato de Porto Alegre, Claudir Nespolo é de “buscar alternativas para barrar novas demissões e evitar, ainda neste momento, tantas quantas forem possível”.

Inevitável

A empresa informou ainda, que são inevitáveis as demissões dos trabalhadores da jardinagem, segurança e limpeza. Estes setores, segundo eles, serão terceirizados de acordo com um planejamento anterior.

Negociação

Da primeira etapa de discussões desta manhã, ficou definido que as negociações deverão ser feitas até a sexta-feira, dia20, tendo sido proposto pela comissão que em lugar das demissões, seja feito o PDV – Programa de Demissões Voluntárias, prevendo a indenização de um (01) piso da categoria por ano de serviço.

O Piso da categoria metal-mecânica é de R$ 547,80.

A empresa ficou de analisar a proposta, porque inicialmente não tem concordância total.

Fonte: Assessoria FTMRS - Inara Claro