Em meio a pandemia, data traz inúmeras reflexões sobre a realidade da classe trabalhadora
Pelo segundo ano consecutivo, o Dia Internacional dos Trabalhadores (1º de maio) será celebrado em meio a pandemia do coronavírus. E talvez, o único ponto positivo dessa tragédia humanitária seja deixar ainda mais evidente a importância da classe trabalhadora. Por trás de todas as polêmicas e discussões referentes às medidas restritivas, foi evidenciado que sem a mão de obra humana, nada funciona.
Porém, a crise econômica é anterior a pandemia e os ataques aos trabalhadores se intensificaram muito após o golpe de 2016. “O impeachment da presidente Dilma Rousseff foi o ponta pé inicial dos mais terríveis ataques à classe trabalhadora, com alteração das leis trabalhistas e previdenciárias, por isso o 1º de maio segue sendo uma importante data da luta”, enfatiza o presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS).
Ao longo da história, as entidades de classe sempre se destacaram como instrumentos de organização fundamentais para a classe trabalhadora, principalmente na defesa por melhores condições de trabalho e direitos. Não é à toa que os sindicatos promovem inúmeras atividades no Dia do Trabalhador para dialogar com a sociedade.
Segundo Lírio, a pandemia também deixou claro a necessidade das entidades sindicais. Ele lembra que desde março de 2020, o trabalho da FTM-RS é pautado pelo tripé: proteção à saúde do trabalhador e seus familiares, manutenção do emprego e garantir ao máximo possível da remuneração.
“Por isso, estamos empenhados neste movimento em defesa da vida, pressionando os governos numa grande campanha nacional para que todos e todas sejam vacinados o mais rapidamente possível”, declara o dirigente chamando a atenção para o principal mote do 1º de maio deste ano.
A CUT e demais centrais sindicais (Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública) estarão unidas mais uma vez em torno de pautas urgentes para a classe trabalhadora, como a defesa e o respeito à vida, auxílio emergencial digno e emprego decente.
Fonte: FTM-RS
