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16.09.21   |   Sindicatos

Nova direção do Sindicato é empossada com o desafio de ampliar a representação e o diálogo com a categoria

Rita Garrido/STIMMMEC

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Na noite de segunda-feira, 13 de setembro, a nova direção do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita foi empossada para assumir a gestão 2021/2025 da entidade. Diferente dos anos anteriores, a cerimônia foi realizada somente com a presença dos diretores sindicais e funcionários, no ginásio de esportes da entidade e em acordo com a necessidade de distanciamento social imposta pela pandemia da COVID-19. Representando a Central Única dos Trabalhadores do RS (CUT-RS), a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) e a Federação dos Metalúrgicos do RS (FTM-RS), estiveram na posse, respectivamente, o presidente Amarildo Cenci, o secretário-geral Loricardo Oliveira e o presidente Lírio Segalla. Ainda, a solenidade contou com a presença da assessora jurídica Fernanda Livi, pelo escritório Woida, Magnago, Skrebsky, Colla & Advogados Associados.

Com um olhar atento à conjuntura política e ao atual cenário do movimento sindical no Brasil, os convidados destacaram a necessidade de repensar a ação sindical, principalmente a partir do trabalho de base dos dirigentes no ambiente de trabalho.

O presidente da CUT-RS enfatizou a necessidade de trabalhar em torno da autonomia do sindicato, em um trabalho que faça os trabalhadores compreender que a luta sindical faz parte do processo que incorpora os direitos trabalhistas. “Nosso dever é continuar lutando para convencer as pessoas que o único caminho para o Brasil é um caminho de reconstrução”, afirmou Cenci.

Na mesma linha, a advogada Fernanda Livi, que auxilia a categoria em negociações e acordos coletivos, mencionou o princípio do trabalho sindical como forma de afirmação do direito do trabalho, lembrando que é na atuação diária que se consolidam as Convenções Coletivas, os bons acordos e uma legislação mais protetiva aos trabalhadores. “Hoje eu parabenizo vocês por estarem aqui, por terem escolhido a boa luta“.

Loricardo Oliveira também destacou o papel de diálogo com a categoria, reforçando que o trabalho da CNM se volta atualmente às discussões sobre a organização no local de trabalho, à saúde dos trabalhadores e a perspectiva de futuro dos metalúrgicos. “O Sindicato de Canoas tem um papel importante para os metalúrgicos do Brasil, pois a responsabilidade de defender um novo projeto de país está na mão dos trabalhadores e trabalhadoras organizados”.

O Sindicato é a casa dos trabalhadores

Além do trabalho de organização e conscientização junto aos trabalhadores, a nova direção reforçou a necessidade de otimizar o auxílio prestado na sede do Sindicato. O vice-presidente reeleito, Silvio Bica, lembrou os presentes que o Sindicato é formado não só por dirigentes sindicais, mas por toda uma equipe de funcionários que trabalham diariamente no atendimento e na resolução dos problemas da categoria.

A constante manutenção do patrimômino e a ampliação dos serviços oferecidos, lembrou o secretário-geral Flavio Souza, é uma forma de manter um espaço ativo e completo para os trabalhadores, principalmente aqueles que tem pouca assistência das empresas. “Nós temos esse desafio também, de representar e poder auxiliar aqueles trabalhadores que estão em fábricas menores, as vezes sem plano de saúde e assistência no dia a dia“.

O desafio é inovar para representar

A frente do Sindicato em seu quarto mandato, o presidente Paulo Chitolina destacou a importância do trabalho da CUT, da CNM e da Federação no reforço da coletividade e da solidariedade junto à categoria metalúrgica.Em concordância com as falas anteriores, convidou os presentes a refletir sobre a importância e a responsabilidade que todos estavam assumindo quanto à representação da categoria.

“Hoje, nós respondemos por cerca de 7 mil trabalhadores que atuam na base de Canoas e Nova Santa Rita. E não se trata somente de representar estes trabalhadores em negociações e em políticas de defesa da categoria. A gente tem que estar sempre à disposição, seja na fábrica ou em um atendimento aqui na sede do Sindicato. A gente precisa enxergar os problemas e dar soluções.”

Frente os desafios que se colocam para a nova direção, afirmou que o trabalho conjunto na sede do Sindicato e no chão de fábrica são o caminho para conscientizar os trabalhadores sobre o papel do Sindicato e fazer com que participem de forma mais ativa da vida sindical. Para isso, já se aposta em novas ferramentas e formatos de diálogo e construção na base.

“O trabalho dentro da fábrica e o trabalho que a gente desenvolve aqui na sede se complementam. Porque se o trabalhador não encontrar solução com o dirigente sindical no chão de fábrica, ele vai encontrar uma forma de reclamar direto aqui na sede. E se ele tiver um atendimento burocratizado aqui na sede, ele vai reclamar pro diretor na fábrica“.

Neste sentido, apontou que o compromisso da nova direção será o de escutar mais os metalúrgicos e metalúrgicas da base, de estar diariamente presente no local de trabalho e na sede do Sindicato e o de construir um quadro de dirigentes sindicais capacitados para a busca de informações e soluções.

“É esse o compromisso que eu assumo e que, como presidente que hoje está tomando posse, me comprometo em cobrar de todos e todas que fazem o dia a dia do Sindicato“.

 

Fonte: STIMMMEC

 

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