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26.10.22   |   CNM/CUT

Setor de Bens e Capitais é tema de debate entre CNM/CUT, IndustriALL Brasil e Abimaq

Reprodução CNM/CUT

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Para debater o setor de Bens e Capitais e a indústria brasileira, representantes da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), da IndustriALL Brasil e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) se encontraram na última quinta-feira (20).

Na sede da entidade patronal, os trabalhadores e as trabalhadoras da indústria apresentaram o Plano Indústria 10+, um conjunto de diretrizes proposto pelo movimento sindical para orientar o governo nacional sobre a elaboração de políticas, programas e ações relativos ao desenvolvimento produtivo e tecnológico brasileiro como proposta de política industrial para a próxima década.

“Esse plano foi concebido como os objetivos principais que são a busca da melhoria da qualidade de vida da população brasileira, redução das desigualdades e distribuição de renda e que seja um plano ambientalmente sustentável e que considere as potencialidades das diferentes regiões do país”, explica a economista da subseção do Dieese na CNM/CUT, Renata Filgueiras. 

Ela explica ainda que foi enfatizado que a política industrial deve ter como objetivo a reversão do processo de desindustrialização brasileira, com geração de trabalho decente e uma contribuição decisiva para a melhoria do nível de qualidade de vida da população.

“Nós tivemos também a oportunidade de debater a relevância da indústria de máquinas e equipamentos no Brasil como uma indústria difusora de progresso técnico de todos os que participam das cadeias produtivas e que determina a dinâmica da indústria brasileira”, ressalta.

A ABIMAQ divulgou recentemente um documento, que diz que é preciso investir em pesquisa, desenvolvimento e combater a desigualdade no Brasil e foi isso que contribuiu muito para o encontro entre sindicalistas e a associação de empresários.

“Foi uma retomada de reuniões que já aconteciam e a ideia é termos esta reunião de forma permanente sobre o fortalecimento da indústria, buscando o consenso máximo entre os diversos atores neste diálogo tripartite. O papel da CNM/CUT nessas reuniões é fundamental, porque faz parte da coordenação do macrossetor da indústria da CUT, que reúne milhares de trabalhadores e trabalhadoras do setor”, explicou o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres.

Esta é a segunda reunião com a Abimaq, conta o secretário-geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, só que desta vez mais ampliada. A ideia agora, segundo ele, é que o movimento sindical debata os eixos principais do que pode se trabalhar de forma conjunta para que no fim do próximo mês possam voltar a dialogar.

Para Loricardo, o ponto principal desses encontros é que se consiga fazer uma pauta única específica para o setor de Bens e Capitais que trata por exemplo essa questão do trabalho docente, da tributação, saúde e segurança e qualificação de mão-de-obra, por exemplo.

“A gente tem um propósito de até dia 30 de novembro tratar coletivamente esse setor como fundamental para o desenvolvimento nacional e é importante que os trabalhadores estejam envolvidos. A gente precisa de um programa de governo dos estados, nessa visão mais estratégica do trabalho decente. Por isso foi importante esse novo passo da Abimaq de reunir e construir pautas comuns e benéficas, tanto para os trabalhadores quanto para o processo de desenvolvimento do setor de bens e capitais”, destacou o secretário-geral da CNM/CUT.

O encontro reuniu representantes dos trabalhadores e das trabalhadoras de Minas Gerais, São Paulo, São Caetano, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que ficaram comprometidos em levar para os estados essa conversa e debater essa pauta na base onde estão as organizações que estão lidando com o cotidiano no setor de Bens de Capital.

Para o secretário de Comunicação e um dos coordenadores do setor de bens de capital da CNM/CUT, Heraldo Silva Ferreira, a indústria de máquinas e equipamentos, bens e capital é a mola propulsora para a recuperação da indústria brasileira.

“Foi de extrema importância este encontro, pois debatemos pontos importantes e necessários para além de aquecer o setor e valorizar a mão de obra, e consequentemente fortalecer todos os ramos da indústria. O envolvimento dos dirigentes sindicais de todas as regiões do Brasil para construirmos um diagnóstico do setor a nível nacional mostra a importância que a CNM/CUT dá para o setor”.

 

Fonte: CNM/CUT

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