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15.03.09   |   Crise Financeira Internacional

Gm Vê Grande Oportunidade Na América Do Sul

A General Motors (GM) vê "uma grande oportunidade" de negócios em mercados da América do Sul, Ásia e Rússia para atenuar os efeitos da crise financeira global, afirmou Jaime Ardila, chefe de operações do fabricante americano no Mercosul.

- As expectativas de crescimento foram para os países emergentes e agora estamos aproveitando ao máximo. Vemos uma grande oportunidade na Argentina, China, Índia ou Rússia, por exemplo. E para ali vai o investimento. Ao contrário do que se pensa, no futuro, vamos investir mais nesses países - disse, em entrevista publicada hoje pelo jornal argentino "La Nación".

Ardila, de nacionalidade colombiana, ressaltou que o mercado automobilístico "está funcionando assim" porque a crise abriu as portas a "um mundo diferente". Destacou que "funciona muito bem" o acordo de comércio compensado de automóveis vigente entre Brasil e Argentina dentro do Mercosul, o maior bloco comercial da América Latina e ao qual a Venezuela está em processo de incorporação como membro pleno.

Além disso, Ardila disse que foram recuperadas as vendas de automóveis no Brasil e que isso "compensa" uma queda nas do mercado da Argentina, que calculou em 10% este ano. O empresário disse que depois do golpe sofrido pela indústria brasileira a partir de setembro de 2008, o que obrigou a GM a reduzir sua produção "em quase 50%", o setor automobilístico se recuperou, graças à oferta de créditos públicos e reduções de impostos.

- Em dezembro, o setor já se recuperou e, em janeiro e fevereiro, os números da indústria foram muito semelhantes aos dos mesmos meses de 2007. E março está sendo muito bom, com um aumento das vendas de cerca de 10% - comentou.

Ardila disse que a queda das vendas na Argentina é compensada com as exportações ao Brasil mediante o acordo de troca, que é muito ordenado, cumprido sem problemas e funciona muito bem.

- Não estamos pedindo ajuda em nenhum destes países da região, porque não precisamos. Só pedimos ajuda em nível industrial, que ajudem o consumidor para ampliar as vendas, mas ajuda direta à companhia, não precisamos - disse.


Fonte: EFE

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