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30.04.09   |   Crise Financeira Internacional

índice Da Produção Da Indústria é O Pior Desde 1999

Os efeitos da crise internacional ficaram mais intensos no primeiro trimestre de 2009 e mais empresas registraram queda nos indicadores de produção, principalmente as de pequeno porte. De acordo com a Sondagem Industrial divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), referente ao primeiro trimestre, o indicador de evolução da produção caiu de 40,8 pontos no último trimestre de 2008 para 36,1 pontos no primeiro trimestre de 2009. Este é o menor indicador da série histórica da CNI, iniciada em 1999.

Uma pontuação abaixo de 50 pontos nessa pesquisa indica evolução negativa ou contração da atividade no caso do indicador de produção. A sondagem nacional ouviu 1.329 empresas, sendo 740 pequenas, 386 médias e 203 grandes, no período de 1 a 27 de abril.

A queda na produção se refletiu na evolução negativa também do número de empregados na indústria. Os dados mostram que, pelo segundo trimestre seguido, este indicador situa-se abaixo dos 50 pontos. O indicador ficou em 39,2 pontos no primeiro trimestre, ante 44 pontos do último trimestre do ano passado.

Segundo o gerente-executivo da unidade de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, as pequenas empresas foram atingidas de forma mais intensa com a crise enquanto as grandes empresas registraram relativa melhora. Segundo a pesquisa, o indicador de evolução da produção nas pequenas empresas caiu de 42,3 pontos no quarto trimestre de 2008 para 31,2 pontos no primeiro trimestre deste ano.

Esse mesmo indicador, nas grandes empresas, passou de 38,8 pontos para 40,2 pontos.
Ele explicou que a crise entrou no Brasil pelas grandes empresas, que sentiram mais a retração da demanda mundial e também a redução do crédito. Por isso, no quarto trimestre de 2008, o indicador de produção das grandes empresas era pior que o das pequenas.

O fato de a crise estar sendo sentida mais fortemente pelas pequenas empresas pode representar um risco de aumento das demissões, destacou Fonseca. Apesar disso, ele lembrou que o custo de demissão numa pequena indústria é sempre muito alto, por isso as empresas procuram evitar o movimento.

Segundo Fonseca, a carga tributária foi apontada como principal problema por 55,2% pelas grandes empresas industriais, 58% das médias e 67% das pequenas. A pauta de demanda foi apontada por 48,3% das grandes empresas, por 49,7% das médias e por 56,4% das pequenas. A competição acirrada no mercado foi o destaque para 36,5% das grandes, 41,7% das médias e 42,4% das pequenas.

A taxa de juros é a principal preocupação de 36% das grandes empresas, 37,6% das médias e 28% das pequenas. Já a inadimplência dos clientes foi apontada por 14,8% das grandes, por 24,4% das médias e por 27,8% das pequenas.

Já a expectativa do empresário com relação à demanda continua baixa, mas melhorou, passando de 39,7 pontos no último trimestre de 2008 para 48,3 pontos no primeiro trimestre, mostra a pesquisa.

Por porte de empresa, no entanto, a pesquisa já mostra otimismo das grandes empresas. A expectativa para os próximos seis meses com relação à demanda das grandes empresas passou de 40,1 pontos para 52,5 pontos no mesmo período de comparação.

Na pesquisa, índices abaixo de 50 pontos indicam pessimismo; acima, otimismo. O pessimismo continua nas pequenas empresas (índice de 44 pontos) e nas médias empresas (índice de 46,9 pontos).



Fonte: JC

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