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07.05.09   |   Reforma Agrária

Mst Transfere Jejum Para Canoas E Recebe Apoio Da Cut

Renata - CUTRS

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No final da manhã desta quinta-feira, 07, dirigentes da CUT-RS, sindicatos filiados e demais centrais sindicais, prestaram solidariedade aos integrantes do Movimento Sem Terra que realizavam o jejum por Reforma Agrária e contra a criminalização que o MST, em frente ao Ministério Público Federal, na capital. A partir dessa tarde o jejum será transferido para frente do Fórum da Justiça Federal de Canoas.

Além de Canoas, o jejum prossegue nas cidades de Pelotas, Santa Maria, Passo Fundo e São Gabriel. Os agricultores protestam contra ações de criminalização como o fechamento das escolas itinerantes, o despejo do acampamento Jair da Costa de dentro de uma área de assentamento e pedem o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), elaborado pelo MPF e assinado pelo INCRA, que previa o assentamento de duas (02) mil famílias até o final do ano passado.
A Secretária de Comunicação da CUT-RS, Sônia Solange Santos Viana parabenizou os integrantes do MST por estarem lutando por seus direitos, apesar de todas as tentativas do governo Estadual de criminalizar o Movimento. "Nós não vamos nos calar. O governo não pode bater no povo. Já fecharam as escolas itinerantes, como vamos educar as nossas crianças? Agora querem tirar a terra de gente que quer plantar. É com grande satisfação que a CUT apóia a luta dos trabalhadores sem terra”, declarou Sônia.
A coragem de fazerem um jejum, uma das mais radicais formas de luta foi lembrada pelo presidente da Federação dos Metalúrgicos do RS, Milton Viário: “Esses trabalhadores estão colocando sua vida em risco, lutando com dignidade para enfrentar essa estratégia de acabar com os Movimentos Sociais no Rio Grande do Sul. O que incomoda o governo Estadual é o povo organizado que luta contra a injustiça. E o MST é a maior organização de lutas que temos”.
O integrante do MST e um dos jejuantes, Jorge Barbosa Coelho, falou que o jejum foi a forma que o Movimento encontrou de lutar. “O Ministério Público que deveria nos proteger, nos mandou uma ordem de despejo! E nós não sairemos do assentamento, somos trabalhadores sem terra e temos orgulho da nossa identidade”, defendeu.
No final do ato, o Padre Rudimar, também integrante do MST e jejuante pediu aos apoiadores que participavam da manifestação que entregassem um anel de Tucum, para cada jejuante, como símbolo do jejum de quatro dias realizado em Porto Alegre.


Fonte: Assessoria CUT - Renata

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