Aconteceu na manhã desta segunda-feira, 18, o Seminário Cantando as diferenças nos 100 anos da educação profissional do Brasil, promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre, Escola Técnica Mesquita e o Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado do Rio Grande do Sul.
As autoridades, entidades sindicais, professores e alunos do ensino técnico presentes no evento participaram de momento cultural com o cantor Dante Ramon Ledesma.
Antecedendo o início dos trabalhos do Seminário, os sindicatos dos Técnicos Agrícolas, dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre e o dos Técnicos Industriais do Rio Grande do Sul assinaram parceria com o Projeto Cantando as Diferenças. O programa, idealizado pelo Senador Paulo Paim, tem por objetivo a inclusão política das diferenças através da aplicação dos Estatutos do Idoso, da Igualdade Racial, da Pessoa com Deficiência e da Criança e Adolescente ECA.
O Senador ressaltou sua satisfação pelas assinaturas. Fiquei particularmente feliz quando soube que o Sindicato dos Metalúrgicos iria assinar o Cantando as Diferenças, por eu ser metalúrgico, mas quero ressaltar a importância de todas estas entidades, pois o projeto tem o objetivo de atender as diferenças em todos os setores, que estão, de certa forma, aqui representados por estes três sindicatos, disse Paim.
Na abertura do Seminário, o anfitrião, Jurandir Damin, diretor da Escola Mesquita lembrou que a escola está completando 46 anos, sendo uma referência na área de educação profissional em Porto Alegre. Muito já foi feito, mas decorrido um século do início da formação profissional no Brasil, vemos que ainda há muito por fazer. Temos muitos jovens que gostariam de entrar no mercado de trabalho, mas não tem acesso a formação. Nossos jovens precisam e merecem, que os governos e a sociedade civil organizada pensem e desenvolvam projetos na área da educação profissional, ressaltou ele.
Na mesa de abertura estavam presentes o Senador Paulo Paim, o Secretário de Educação Profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, representando a Câmara dos Deputados, o Deputado Federal Marco Maia, representando a Assembléia Legislativa do Estado, o Deputado Estadual Adão Villaverde, as deputadas Maria do Rosário e Emília Fernandes, o superintendente da Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul, Lúcio Vieira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre, Claudir Nespolo, o presidente da Federação Nacional dos Técnicos Industriais, Wilson Vanderlei Vieira, e o presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais do RS, Paulo Ricardo de Oliveira.
Nas intervenções de abertura, as autoridades ressaltaram o ensino técnico como um dos principais pilares para a inclusão social no Brasil e destacaram a importância de qualificar os conteúdos, dominar as novas tecnologias e facilitar o acesso dos jovens aos cursos profissionalizantes. A quantidade de escolas técnicas aumentou significativamente no Brasil desde 2002, mas a expansão não pode ser somente numérica. Precisamos garantir o acesso ao ensino e um currículo de qualidade. Desenvolvimento não tem dono. Desenvolvimento tem que ser para todos, lembrou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Claudir Nespolo.
Para o Secretário Eliezer Pacheco, o governo Lula está investindo recursos para revolucionar as escolas técnicas no Brasil até mesmo naqueles locais onde não há a possibilidade de instalar uma escola, através do Ensino à Distância. Também estamos enquadrando o Sistema S (SESI, SESC e SENAI), que estava fugindo da sua finalidade, para que seja um instrumento de educação e cultura para a população brasileira, de forma gratuita. Essa é a nossa forma de comemorar os 100 anos da Educação Profissional no Brasil, que culminará com a realização do I Fórum Mundial da Educação Profissional e Tecnológica, no mês de setembro deste ano, destacou ele.
Fonte: Jornalista Aline -stimepa
