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11.09.12   |   Geral 2012

Trabalhadores da CUT participam do 18º Grito dos Excluídos em Porto Alegre

Os trabalhadores da CUR participaram da 18ª Marcha de “O Grito dos Excluídos”, em Porto Alegre, após o desfile cívico-militar do dia 7 de setembro. Criada para aprofundar a Campanha da Fraternidade em 1995, o movimento é realizado até hoje anualmente. A temática desta edição foi o desejo de “Vida em primeiro lugar” e “Queremos um Estado a serviço da Nação que garanta os direitos a toda população!”. O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
- Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
- Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
- Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, afirmou que a Marcha deste ano abordou a temática referente ao problema do Estado. “O Estado brasileiro, no seu contexto atual, não atende plenamente todas as camadas da sociedade. Então essa 18ª edição do Grito questionou qual é o Estado que precisamos, qual Estado é necessário para efetivamente aprofundar a distribuição de renda?”

Nespolo acrescentou ainda: “A CUT-RS irá entregar ao governador do Estado, Tarso Genro, um documento que faz referência ao investimento que o Estado deveria disponibilizar para a saúde, que são os 12% do orçamento. Os participantes da Marcha buscam um Estado protetor, que avance e aprofunde as mudanças relacionadas à distribuição de renda e ao reforço nos serviços públicos.”

O Grito se define como um conjunto de manifestações que tenta chamar a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

Em Porto Alegre, a Marcha saiu da Praça da Igreja Pão dos Pobres e seguiu até o Monumento ao Expedicionário, onde os manifestantes fizeram um círculo e cantaram canções que se referiam à busca por uma sociedade mais justa e igualitária. O Grito dos Excluídos realizado no Rio Grande do Sul foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS), Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diversas entidades de jovens, mulheres, pastorais, camponeses e trabalhadores urbanos, voluntários da solidariedade, associações de moradores e desempregados, que buscavam, em primeiro lugar, a inclusão social.


Fonte: CUT

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