O Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga, Araricá e Nova Hartz promoveu na manhã da quarta-feira, 23 de janeiro, um ato público em frente à Metalúrgica Altero para denunciar e protestar contra o tratamento dispensado às trabalhadoras que engravidaram e atualmente não encontram apoio nenhum por parte da empresa e suas chefias. Pelo contrário, encontram desprezo e perseguição. A denúncia se baseia em casos passados e em dois novos casos que foram apresentados durante o ato público.
Segundo o presidente do sindicato, Mauri Schorn, a empresa contrata muitas mulheres para a produção e tem um histórico de problemas relacionados às grávidas. “Estamos denunciando publicamente e junto a órgãos de fiscalização e dos direitos humanos esta postura empresarial de preconceito e discriminação contra as mulheres grávidas. Tenho certeza de que estas instituições serão sensíveis ao nosso apelo e vão nos ajudar a combater esta e outras empresas que não respeitam o direito à maternidade de nossas companheiras. ”, reivindicou.
DIREITOS HUMANOS
Na tarde da segunda-feira, 28 de janeiro, o Sindicato teve audiência na Comissão deputado Edegar Pretto (PT), membro titular da CCDH formalizou a denúncia naquela comissão permanente.
Em nome de todas as mulheres, especialmente as companheiras aqui da Altero, o Sindicato reivindica mais respeito, consideração e atenção por parte da empresa e suas chefias, que devem criar condições para que as futuras mães tenham toda a assistência e apoios possíveis de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Alergs), ocasião em que apresentou as denúncias envolvendo a Metalúrgica Altero e a forma de tratamento que esta empresa dispensa às empregadas, especialmente as grávidas.
O presidente e o tesoureiro do sindicato, Mauri Schorn e Anilton Pereira, denunciaram ainda o descumprimento por parte da empresa de normas trabalhistas e exposição das trabalhadoras em ambiente insalubre. Posteriormente, o A formalização da denúncia na Alergs permite a intervenção da Comissão para investigar o caso.
“Hoje recebi na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa o presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga, Mauri Schorn e o tesoureiro Anilton Pereira, para formalizarmos
denúncia de descumprimento de normas trabalhistas e desrespeito de direitos de trabalhadoras grávidas na Metalúrgica Altero, de Sapiranga. Vamos monitorar este caso e apurar as denúncias. Não podemos admitir que mulheres grávidas sejam vítimas de perseguição ou qualquer tipo de tratamento que caracterize discriminação”, disse o deputado
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga