O Grupo Triel HT que produz carrocerias para logística agroindustrial, implementos rodoviários e viaturas especiais e que conta com cinco fábricas no Brasil, foi  condenado pela Justiça a recontratar o metalúrgico Sidnei Sygel, demitido no início de 2010, num  processo que apurou falta grave do trabalhador. 

Na época, Sidnei era dirigente sindical recém eleito pelos metalúrgicos e chegou a ficar acampado em frente à empresa em forma de protesto. Antes de o processo ir para a Justiça, o Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim tentou negociar a reintegração do trabalhador na empresa.
 
Porém, não ocorreram avanços nas negociações. Entendendo que a demissão do dirigente era, de fato, um caso de perseguição contra a organização dos trabalhadores numa política antisindical adotada pela empresa, a direção do sindicato ingressou na Justiça para garantir o direito do metalúrgico ao trabalho. “A decisão da justiça, que deu parecer favorável ao trabalhador em primeira e segunda instância, se configura numa vitória dos trabalhadores, da democracia e da organização sindical”, avaliou o presidente do Sindicato, Valdecir Frare.  

O retorno de Sidinei ao trabalho aconteceu no dia 4 de fevereiro. No entanto, a luta dos metalúrgicos continua, pois a prática de não negociar com os trabalhadores e o sindicato segue na Triel. Prova disso é que a negociação sobre a implantação do refeitório não avança, apesar do esforço da direção do sindicato.  

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim