Na tarde de ontem, 3, foi realizada mais uma rodada de negociações da mesa de Máquinas Agrícolas. Após um exaustivo debate, os patrões propuseram reajuste nos salários de 7,5% retroativo a maio e, a partir de novembro, a complementação do índice de reajuste para que alcance 8%.
Para o piso, a proposta foi de R$ 1.035,00, a partir de maio de 2014.
Os patrões acenaram positivamente nos seguintes itens:
- Acesso ao local de trabalho: Estabelecimento de uma cláusula que permita aos sindicatos acesso às fábricas para sindicalização, em data e horários previamente acordados com as empresas.
- Férias: Em caso de férias, não seria mais necessário fazer o requerimento para recebimento da antecipação da primeira parcela do 13° salário. O pagamento se tornaria automático.
- Ajuda de custo para estudantes: O auxílio seria estendido para cursos técnicos e profissionalizantes.
- Alimentação saudável: O projeto será discutido com a comissão tripartite (representantes patronais, trabalhadores e agricultores) de forma a viabilizar sua implantação e estabelecer as diretrizes que integrarão cláusula da Convenção Coletiva.
O índice de reajuste ainda está longe de ser o que os metalúrgicos reivindicam. Os trabalhadores aguardam até o final da tarde de hoje uma contraproposta mais coerente com a realidade econômica das empresas, com faturamentos milionários.
Em Horizontina, os metalúrgicos da John Deere estão em estado de greve e vão parar a partir de amanhã se não houver um aumento no índice de reajuste proposto.
Fonte: Assessoria de Comunicação FTMRS