Comitê Mundial Dos Trabalhadores Na Gerdau Cobra Empresa E Governo

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Comitê Mundial Dos Trabalhadores Na Gerdau Cobra Empresa E Governo
Os trabalhadores do grupo Gerdau distribuídos por fábricas em oito países querem que a empresa tenha mais responsabilidade com seus funcionários, atenda às reivindicações dos grevistas na fábrica no Canadá e reabra imediatamente a unidade de laminados em Duitama, na Colômbia, fechada recentemente.

A decisão de cobrar mais respeito da empresa para com os funcionários foi tomada no encontro mundial do Comitê dos Trabalhadores da Gerdau, realizado nos dias 13, 14 e 15 de outubro, em Santiago (Chile) e organizado pela Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas (FITIM). Valmir Lodi, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, João de Moraes Farani, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, e Gilberto Almeida Silva, membro do CSE (Comitê Sindical de Empresa em Araçariguama), participaram do encontro. O secretário-geral adjunto da FITIM, o brasileiro Fernando Lopes, coordenou a atividade.

Além de cobrar responsabilidade da direção da empresa, em carta endereçada a André Gerdau Johanpeter, presidente do grupo, o comitê também decidiu pela unificação do material de divulgação para os trabalhadores do grupo em todo o mundo. O comitê também tomou a decisão de enviar uma carta ao presidente de cada país onde exista fábrica da Gerdau. No texto os trabalhadores cobram posições dos presidentes sobre a política trabalhista do grupo Gerdau em todo o mundo.

"A intenção é que o governo de cada país entenda a estratégia da empresa, que é provocar desemprego com a redução de mão-de-obra. O grupo se beneficia com os incentivos dos governos para instalações e ampliações de fábricas, mas não destina nada desses recursos em benefícios dos trabalhadores", explica Gilberto.

O encontro reuniu representante dos trabalhadores da Gerdau no Brasil, Argentina, Peru, Chile, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Colômbia.


Fonte: CNM CUT

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